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Princípios fundamentais de investimento: 3 precauções que é importante conhecer antes de investir em ações.

Investir em ações requer conhecimento dos diversos riscos envolvidos. Vamos analisar esses riscos juntos neste artigo, escrito por Jannes Lorenzen.

É possível obter lucros significativos ao investir na bolsa de valores, pois historicamente o retorno médio anual do Índice S&P 500 tem sido de 10,3% desde 1957. No entanto, todos os investimentos envolvem algum nível de risco, e geralmente quanto maior o potencial de retorno, maior é o risco associado.

Exposição ao risco financeiro decorrente de flutuações no mercado.

O risco de mercado representa uma das maiores ameaças enfrentadas por investidores, pois está relacionado com a possibilidade de variação do valor das ações devido às oscilações no mercado financeiro, provocadas por diversos fatores.

  • Eventos econômicos globais, como informações sobre o aumento da atividade econômica, índices de preços, taxas de juros e dados de emprego, têm o potencial de influenciar a confiança dos investidores e, por conseguinte, impactar os preços das ações.
  • Política fiscal e monetária: As escolhas feitas pelos governos e pelos bancos centrais em relação à política fiscal e monetária, como mudanças na taxa de juros, podem influenciar consideravelmente os mercados financeiros.
  • Mudanças nas condições do mercado, como a liquidez, a volatilidade e a confiança dos investidores, têm o potencial de impactar os valores das ações. Por exemplo, a instabilidade do mercado pode resultar em flutuações de preços imprevisíveis.
  • A ocorrência de eventos geopolíticos, como conflitos internacionais, disputas comerciais, processos eleitorais e instabilidade, pode gerar incerteza nos mercados financeiros e influenciar negativamente os valores das ações.
  • Reformulação: A introdução de novas tecnologias e ideias inovadoras pode impactar as projeções futuras das empresas aos olhos dos investidores, afetando diretamente o preço de suas ações.

Uma certeza é que os riscos são sempre desagradáveis. No entanto, é exatamente devido a esses riscos e variações que o potencial de retorno no mercado de ações é superior ao de investimentos menos arriscados. Além dos riscos já mencionados, existem outros a considerar. No desfecho do artigo, será apresentado como lidar com esses riscos e quais alternativas existem para gerenciá-los de maneira astuta.

Risco específico de setor ou país.

O risco setorial ou nacional refere-se ao risco ligado a um setor específico ou país no qual uma empresa está envolvida. Ao investir em ações de um setor ou país específico, você naturalmente assume os riscos particulares associados a essa área ou nação.

Diversos segmentos podem ter reações distintas diante das variações macroeconômicas e dos ciclos econômicos. Por exemplo, setores como tecnologia e bens de consumo são mais impactados pelas mudanças no crescimento econômico do que áreas como alimentos e consumo, que costumam ser menos afetadas por ciclos.

Investir em empresas líderes do setor de tecnologia, como a Apple, é um exemplo disso. A área tecnológica é marcada por mudanças e inovações rápidas. Um dos perigos é que as empresas desse segmento não consigam acompanhar os avanços tecnológicos, o que pode resultar na perda de competitividade.

Outra situação é a de uma empresa que produz energias renováveis em uma nação em desenvolvimento, como o Brasil, e que pode ser impactada pela instabilidade política ou por conflitos políticos internos.

Perigo relacionado à variação da taxa de câmbio.

Se optar por investir em ações de outros países, você estará sujeito ao risco cambial, já que as variações nas taxas de câmbio podem impactar seus ganhos conforme a relação entre o euro e a moeda estrangeira se desenvolve.

Por exemplo, ao optar por investir em ações de uma empresa dos EUA, como a Microsoft, você pode enfrentar o risco cambial. Suponha que, no início do investimento, o euro esteja valendo $1,10. Se você adquirir ações da Microsoft no valor de €10.000 e receber $11.000, estará sujeito a variações no valor do dólar em relação ao euro. Se o dólar se valorizar em relação ao euro ao longo do tempo, você poderá receber menos euros pelo mesmo montante em dólares ao vender suas ações, o que pode resultar em prejuízos.

De que forma é possível reduzir esses riscos?

Uma estratégia eficaz é variar os investimentos em seu portfólio. Em vez de colocar todo o seu dinheiro em poucas ações, distribua-o em diferentes ações e tipos de investimentos para diminuir o risco global. A diversificação pode ser obtida por meio de diferentes abordagens, como…

  1. Diversifique seus investimentos em diversas categorias de ativos, como ações, títulos, fundos de investimento, imóveis ou commodities.
  2. Diversificação de setores: Alocar investimentos em diversas áreas industriais como forma de diminuir os riscos associados a um setor específico.
  3. Diversificação geográfica envolve a alocação de investimentos em várias nações ou áreas geográficas como estratégia para reduzir os riscos associados a regiões específicas.
  4. Diversificar entre investimentos com diferentes níveis de risco é importante. É essencial encontrar um equilíbrio entre investimentos de alto risco, como ações, e investimentos de baixo risco, como títulos.

Você pode reduzir a maioria dos riscos individuais por meio da diversificação.

  • Riscos não sistemáticos referem-se a elementos como o risco associado ao valor de um ativo específico ou a falhas na gestão que podem resultar em prejuízos financeiros significativos ou na ruína de uma empresa.
  • Os perigos sistemáticos, ou seja, as incertezas ligadas a um grupo específico de investimentos, não podem ser totalmente evitados.

Isso acontece porque ao investir em ETFs de capital, ainda se mantém pelo menos o risco de mercado sistemático, que se destaca pela sua maior volatilidade, entre outras questões. Contudo, desde que se tenha consciência dos riscos envolvidos e saiba como evitar ou controlá-los de maneira inteligente, não há praticamente obstáculos para alcançar o sucesso no mercado de ações.

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